Museu da Luz apresenta exposição em Olivença
Atualizado em 24/05/2023MAIS ALTA A ÁGUA: O GUADIANA E A NOVA TRADUÇÃO DA TERRA
A exposição temporária do Museu da Luz “Mais alta a água: o Guadiana e a nova tradução da terra” do fotógrafo António Cunha, vai estar presente no Museu Etnográfico Extremenho – Gonzalez Santana, em Olivença, a partir do próximo dia 25 de maio.
Esta exposição é a primeira resultante da parceria entre o Museu da Luz e o Museu Etnográfico Extremenho – Gonzalez Santana e pretende evidenciar a cultura das duas margens do Guadiana através do intercâmbio do trabalho de artistas plásticos de ambos os lados.
Esta exposição individual de fotografia, da autoria do fotógrafo António Cunha, é uma reedição da exposição que apresentou no Museu da Luz, em 2007.
A exposição de fotografia, que agora se apresenta em Olivença resulta diretamente de um minucioso e sistemático trabalho de recolha de imagens preconizado por António Cunha durante praticamente três anos, antes da vasta área geográfica ser submersa pelo grande lago de Alqueva.
As suas fotografias ganham hoje novo sentido, ampliando a beleza dos Sítios, dos Monumentos e do Rio agora desaparecido.
A presença da exposição ‘Mais alta a água: o Guadiana e a nova tradução da terra’, no Museu Etnográfico de Olivença, contribui não só para um novo olhar sobre um rio que se transformou em lago, mas também para permitir que as gerações de amanhã conheçam o passado e que a água, fonte de vida, traga consigo a esperança para este território.
A exposição temporária “Mais alta a água: o Guadiana e a nova tradução da terra” fica patente no Museu Etnográfico Extremenho – Gonzalez Santana, em Olivença, até 25 de junho de 2023.
António Cunha | Fotógrafo
Foi em Beja, sobre a extensão da planície, fecunda em searas e em horizontes, que nasceu para o mundo e para a luz do Alentejo.
Deslumbrado por essa luz, nasceu para a fotografia em 1980, sendo diversas as áreas em que se tem envolvido, entre as quais a História, a Arqueologia, a Museologia, a Etnografia e o Fotojornalismo. Mas o maior dos seus envolvimentos é com a terra alentejana e com a sua gente, cujos rostos e cujas superfícies regista desde há muito, acompanhando os dias e os anos, na mutação dos tempos, dos sulcos, da luz, das cores e das sombras que vão passando pelas fisionomias, pelo relevo e pelo coberto vegetal.
Autêntica e profundamente alentejano, mas andarilho do mundo, efetuou reportagens fotográficas em Portugal, Marrocos, Perú, Bolívia, Chile, Córsega, Canadá, E.U.A., Quénia, Grécia, Índia, Zanzibar, Tunísia, Brasil, Vietname, Síria, Japão e Irão. É autor de vários livros.