Início > Igreja de Nª Srª das Candeias
Iniciada em 1681, a atual Igreja Matriz de Nª Srª das Candeias consagrou-se, segundo registos paroquiais, em Agosto de 1692. Enquadrando-se a fachada entre as antigas torres góticas do Castelo, a obra foi financiada pelo Príncipe D. Pedro, futuro Rei, que nomeou o Engenheiro D. Diogo Pardo Osório para o projecto. A devoção local é porém antiga, remontando ao aparecimento de uma imagem da Virgem em tojos próximos, originando o Culto a Nª Srª do Tojal ou das Candeias. A anterior igreja matriz, do tempo da fundação medieval do Castelo, danificada pelas Guerras da Restauração, viera a ser arrasada em 1664 com a moderna fortificação de baluartes que destruiu também o arrabalde inicial. Subsistiria a imagem de Nª Srª do Tojal, no altar-mor da atual matriz, mas que é realização do séc. XV ou relativa ao ano de 1534 quando o anterior templo teve arranjos, e que, até à nova construção, esteve na Igreja de Santa Margarida também entretanto desaparecida. A nova edificação respondeu ao requerimento dos locais quanto à restituição do templo principal, exprimindo o moderno programa alguns princípios de linhas simples e esquadria austera, como se vê na disposição dos pilares inseridos na fachada, feitos em xisto, e contrastantes com a caiação de fundo. O interior, em nave única, é alto e amplo. O xisto usou-se ainda nos arcos laterais interiores que envolvem, à direita da Capela-mor, os altares de S. Pedro, do SS. Sacramento e de S. João Batista. À esquerda, e a seguir ao Batistério, dispõem-se dois outros altares presentemente com imagens de Nª Srª do Alcance e Nª Srª de Fátima. Em cada parede está um púlpito de balaústres alongados, e, da solene decoração da Capela-mor, ladeada por altares consagrados às Almas e a S. João Evangelista, encimado ainda pelas figuras de S. Pedro e S. Paulo, destaca-se a grande pintura de finais do séc. XVIII, talvez posterior ao arranjo da abóbada, refeita após a sua derrocada durante o Terramoto de 1755, representando a Alegoria de Nª Srª das Candeias num cenário de elementos arquitectónicos clássicos entronizando a Virgem. A salientar igualmente os quadros originais inseridos em retábulo para os altares de S. João Evangelista ou de S. Pedro, e a escultura da Virgem com o Menino, no portal ao fundo da galeria reentrante com que se dotou também a entrada para a nova igreja.
Manuel F.S. Patrocínio – Historiador
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