Nascido no Couço, concelho de Coruche, Luís Nogueira veio viver para Lisboa no princípio dos anos 60. A paixão pela fotografia começou nos anos 70, quando iniciou as suas primeiras experiências com uma câmara Fujica ST605 50mm, fotografando, essencialmente, a família e os amigos. Posteriormente, experimentou o médio formato e, no início deste século, converteu-se à fotografia digital.
Influenciado pela obra do grande mestre Ansel Adams, que contribuiu para parte da sua formação, realizou diversos trabalhos a preto e branco no seu pequeno laboratório analógico. Após a passagem para a fotografia digital, o preto e branco continuou a ser a sua preferência, mantendo-se a influência de Ansel Adams na procura do “sistema de zonas” perfeito. Outros fotógrafos, como Henri-Cartier Bresson, Sebastião Salgado e Steve McCurry têm sido, também, uma referência.
Fruto das diversas referências/influências, o seu trabalho fotográfico é diversificado. Embora possa prevalecer a fotografia de rua, em que dedica especial atenção ao comportamento e rosto humanos, dando-lhe, por vezes, um carácter mais documental, também tem feito alguma fotografia de paisagem.
O tema de grande parte dos seus trabalhos corresponde a imagens registadas durante diversas viagens que tem realizado, onde o contacto com diferentes culturas e ambientes, com especial enfoque nas pessoas no seu quotidiano, são um apelo constante ao seu olhar de fotógrafo.
Paralelamente à fotografia, por vezes realiza vídeos de viagem, com os quais pretende complementar a partilha das experiências vividas.
O seu trabalho encontra-se representado em coleções públicas e particulares.
Inauguração a 24 de junho às 16,00h
Patente ao público até 30 de julho 2023
terça-feira a domingo das 10,00h às 13,00h e das 15,00h às 19,00h